Este site utiliza cookies

Salvamos dados da sua visita para melhorar nossos serviços e personalizar sua experiência. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade, incluindo a política de cookie.

Memorial Pax de Minas
Postagem
Qual o destino dar aos pertences de um falecido?

Lidar com o falecimento de um ente querido é uma das experiências mais desafiadoras e emocionalmente carregadas que podemos enfrentar. Além da dor da perda, surge a necessidade de decidir o que fazer com os pertences deixados pelo falecido. 

Este artigo aborda o destino dos pertences de um falecido, incluindo quando é indicado fazer a distribuição, a importância de manter alguns itens, além de explorar o aspecto emocional e psicológico do desligamento dos pertences de um ente querido.

Quando é indicado fazer a distribuição dos pertences

A distribuição dos pertences de um falecido deve ser feita com cuidado e consideração. Não há um prazo fixo para iniciar esse processo, pois cada família lida com o luto de maneira diferente. No entanto, aqui estão algumas diretrizes gerais:

  1. Respeite o momento de luto inicial: Nos primeiros dias ou semanas após o falecimento, é comum que a família não esteja pronta para lidar com os pertences do falecido. Este período deve ser dedicado ao luto e ao suporte emocional entre os familiares.

  2. Após o funeral: Alguns optam por iniciar o processo de distribuição dos pertences logo após o funeral, especialmente itens de menor valor sentimental. Esse momento pode ser oportuno para começar a organizar e decidir o destino de itens menos importantes.

  3. Inventário legal: Se o falecido deixou um inventário, é importante aguardar a conclusão desse processo antes de distribuir qualquer bem significativo. O inventário legal assegura que todos os bens sejam contabilizados e distribuídos conforme a lei e a vontade do falecido.

  4. Quando a família estiver pronta: A decisão final sobre quando distribuir os pertences deve considerar o estado emocional dos familiares. Pode ser útil esperar até que todos se sintam prontos para enfrentar essa tarefa.

A importância de ficar com documentos pessoais

Os documentos pessoais do falecido são extremamente importantes e devem ser tratados com cuidado. Aqui estão alguns motivos pelos quais é fundamental manter esses documentos:

  1. Processos legais: Documentos como certidões de nascimento, casamento, CPF, RG, testamentos e escrituras são necessários para processos legais e burocráticos, incluindo o inventário e a transferência de bens.

  2. Histórico médico: Manter registros médicos pode ser útil para a saúde dos familiares, especialmente se houver condições hereditárias que precisem ser monitoradas.

  3. Memórias e legado: Alguns documentos, como cartas, diários e fotografias, têm grande valor sentimental e histórico, preservando a memória e o legado do falecido.

  4. Cancelamento de contas: Documentos pessoais são necessários para cancelar contas bancárias, contratos de serviços e outras obrigações financeiras.

Dicas úteis sobre cancelamento de contas e verificação de inventário

A seguir, algumas dicas úteis sobre como lidar com as burocracias após o falecimento de um ente querido:

  1. Certidão de óbito: Obtenha a certidão de óbito o mais rápido possível, pois ela será necessária para a maioria dos procedimentos burocráticos.

  2. Notificação a instituições: Informe o falecimento às instituições financeiras, seguradoras, empresas de serviços públicos e outros órgãos relevantes. Isso ajuda a evitar fraudes e a cancelar contratos em nome do falecido.

  3. Cancelamento de cartões de crédito: Entre em contato com as empresas de cartões de crédito para cancelar os cartões e verificar possíveis saldos ou dívidas.

  4. Transferência de propriedade: Para bens como imóveis e veículos, será necessário atualizar os registros de propriedade. Isso geralmente requer a apresentação do inventário e outros documentos legais.

  5. Verificação do testamento: Se houver um testamento, consulte um advogado para garantir que todos os bens sejam corretamente identificados e distribuídos conforme a vontade do falecido e as leis locais.

  6. Contas de serviços públicos e assinaturas: Cancele ou transfira contas de serviços públicos, assinaturas de TV a cabo, internet, streamings  e outros serviços que estavam no nome do falecido.

Aspecto emocional e psicológico do desligamento dos pertences

Desligar-se dos pertences de um ente querido é uma tarefa emocionalmente complexa. Aqui estão alguns fatores a considerar:

  • Valor sentimental: Muitos itens têm um valor sentimental que vai além do seu valor monetário. Fotografias, roupas e objetos pessoais podem trazer memórias intensas e confortar durante o luto. Caso ajude a lidar com a perda, selecione alguns itens para manter.

Processo de luto: Manter alguns pertences do falecido pode ser uma parte importante do processo de luto. Eles servem como lembranças tangíveis da pessoa amada e ajudam a preservar a memória afetiva.

Culpa e apego: É comum sentir culpa ao pensar em se desfazer de pertences de um ente querido. O apego a esses itens é natural e pode ser difícil decidir o que manter e o que doar. Por isso, é indicado que cada pessoa respeite seu tempo.

Apoio emocional: Envolver familiares e amigos próximos no processo pode fornecer apoio emocional e tornar a tarefa menos árdua. Compartilhar memórias e discutir o destino dos pertences pode ser uma experiência terapêutica.

Doação e benefício a outros: Doar os pertences do falecido para instituições de caridade ou pessoas necessitadas pode trazer um senso de propósito e continuidade ao legado do ente querido.

Tempo e paciência: Não há um prazo fixo para se desligar dos pertences de um ente querido. Dê a si mesmo e aos outros familiares o tempo necessário para lidar com essa tarefa de maneira saudável e respeitosa.

Decidir o destino dos pertences de um ente querido falecido é uma tarefa carregada de desafios emocionais e burocráticos. É importante abordar esse processo com cuidado, consideração e apoio. Ainda, é importante manter documentos pessoais, cancelar contas e verificar o inventário são passos essenciais para garantir uma transição tranquila e legalmente correta dos bens.

O aspecto emocional do desligamento dos pertences é significativo e deve ser tratado com sensibilidade. Envolver familiares, respeitar o tempo de luto e encontrar maneiras significativas de honrar a memória do falecido podem ajudar a tornar esse processo mais suportável.

Com paciência, apoio e planejamento adequado, é possível lidar com essa fase difícil de maneira que respeite tanto a memória do ente querido quanto às necessidades dos familiares.

Para obter mais informações sobre como lidar com a perda ou  escolher o plano funerário adequado, convidamos você a explorar mais conteúdos em nosso site. Estamos aqui para apoiá-lo em cada passo deste caminho.

Galeria

Veja também


Dia de Finados: Origem, tradições e planos funerários

Dia de Finados: Origem, tradições e planos funerários

A origem do Dia de Finados remonta ao século II, quando os cristãos começaram a visitar os túmulos dos mártires para rezar por eles.

Ler tudo
Velório: tudo o que você precisa saber

Velório: tudo o que você precisa saber

O velório é uma cerimônia fúnebre realizada antes do enterro ou cremação de uma pessoa falecida

Ler tudo
45 Anos de Confiança: A História da Memorial Pax de Minas

45 Anos de Confiança: A História da Memorial Pax de Minas

Somos uma empresa composta de profissionais altamente qualificados e eficientes, dedicados a prestar serviços fúnebres de excelência e respeito. Ofere...

Ler tudo
Doença de Alzheimer: Sintomas e causas

Doença de Alzheimer: Sintomas e causas

 A Doença de Alzheimer é uma condição neurológica progressiva e irreversível que afeta a memória, o raciocíni...

Ler tudo